Nesta segunda-feira, 3 de dezembro, a Igreja
no mundo celebra o Padroeiro das Missões, São Francisco Xavier. Ele foi
beatificado em 25 de outubro de 1619 pelo papa Paulo V e canonizado pelo papa
Gregório XV a 12 de março de 1622, simultaneamente com Santo Inácio de Loyola.
Francisco Xavier nasceu num castelo na
Espanha, que fica no continente europeu, era dia 7 de abril de 1506. Os pais
são nobres e ele é o quinto filho, o caçula. O pequeno Francisco, até os seis
anos de idade, era uma criança despreocupada, feliz. A família é está bem de
vida, muito religiosa e unida. Mas logo a família sofre com as conseqüências da
guerra entre Espanha e França. O castelo é destruído, o pai morre de desgosto,
os irmãos mais velhos fogem para lutar contra a dominação de Castilha e Aragon.
O adolescente Francisco fica ajudando a mãe
na administração dos negócios da família. Torna-se um moço forte, sadio, cheio
de inteligência, vivacidade e simpatia.
Terminada a guerra, os irmãos mais velhos
voltam e assumem a liderança da casa. Francisco, então, viaja a Paris, na
França, para estudar na melhor universidade da época. Tem 19 anos. Como muitos
jovens, aspira a cargos importantes. Sonha alto. Logo Francisco destaca-se nos
estudos e na prática de esportes.
Xavier conclui o curso de Filosofia e começa
a lecionar. Inácio de Loyola, seu colega de universidade ajuda-o a refletir
sobre sua vida: “Mestre Francisco, de que lhe vale conquistar o mundo inteiro,
se vier a perder sua alma?”. Com o tempo, a palavra e o exemplo de Inácio
conquistam o coração de Francisco para o seguimento radical de Jesus. Ele
abandona tudo, seus sonhos, suas conquistas, sua vida promissora, para formar
com Inácio e outros cinco amigos, uma ‘sociedade’, que vão chamar “Companhia de
Jesus”.
Um dia Inácio chama Francisco e diz: “Mestre
Francisco, o rei de Portugal está pedindo ao Papa dois de nós para serem
enviados à Índia. Escolhemos Rodrigues e Bobadilla, mas este, agora, ficou
doente. Então, esta é a sua empresa!” Xavier responde na hora: “Estou pronto”.
Arruma sua trouxa, duas calças e uma batina, e despede-se dos companheiros.
Nunca mais os tornaria a ver nesta vida. Xavier vai de Roma a Lisboa. No dia 7
de abril de 1541, quando completa 35 anos de idade, Francisco embarca para as
Índias.
Esteve na Índia e no Japão, seu desejo era
chegar na China... Foi um dos maiores missionários do mundo, por isso, a Igreja
considera que Francisco seja o missionário que mais converteu pessoas ao
Cristianismo desde o apóstolo São Paulo.
PADROEIRO DAS MISSÕES
O Papa Pio XI proclamou São Francisco Xavier,
juntamente com Santa Teresinha do Menino Jesus, padroeiro universal das
missões. Ambos se diferenciam em não poucos aspectos. São de séculos
diferentes: Xavier do século 16, Teresinha do século 20. Xavier morreu com 46
anos de idade e Teresinha com apenas 24. Xavier palmilhou distâncias, que perfariam
várias voltas ao redor do Globo terrestre, Teresinha não saiu detrás das grades
do Carmelo do Lisieux.
Xavier pregava a palavra de Deus, Teresinha a
meditava com eficácia dentro do Corpo Místico de Cristo. Mas ambos tiveram um
instinto irresistível para a oração. Pois ela é uma atração constante de Deus,
que nos impulsiona para a ação redentora.
Ação sem oração é machadada no ar. Oração que
não transborda para a ação apostólica é palavreado vazio. Se Francisco Xavier,
o "gigante" do Oriente, e Teresinha, a "criança" de
Lisieux, são igualmente padroeiros universais das missões, isso demonstra que
os dois foram grandes missionários.
A união com Cristo é básica. Todos os
cristãos podem ser missionários, tanto os paralíticos, quanto os
evangelizadores que voam com aviões supersônicos. Importante é tudo fazer para
viver e seguir o Cristo, comprometendo-se com sua missão. Até as palavras são
dispensadas.
É isso mesmo: Xavier cativava com sua simples
presença, e Terezinha atraía e convertia embora ficasse escondida do mundo.
Linda essa história, não é...? Agora, vamos
assistir mais uma das grandes aventuras de Francisco Xavier na Ásia?
"Francisco Xavier, o tesouro do Samurai" é a história deste homem
valente que fez de sua vida uma aventura de fé e de coragem, levando a Boa Nova
de Jesus Cristo desde as selvas da Índia até os castelos proibidos do Japão.
Bom filme!
ORAÇÃO
"Senhor, que, pela pregação de São
Francisco Xavier, chamastes muitos povos ao conhecimento do vosso nome,
concedei a todos os cristãos o mesmo zelo pela propagação da fé, para que, em
toda a terra, a santa Igreja se alegre com novos filhos. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Amém." São Francisco Xavier, rogai por nós!
O encerramento dos encontros do
Pré-Catecumenato Infantil 2018 aconteceu no último dia 20 de outubro, no
Edifício São João Paulo II com a apresentação dos Vicariatos Norte e Urbano.
O tema desse ano foi a Contação de
Histórias e suas modalidades: fantoches, teatro, dramatização, tapete, avental,
mímica e muita animação.
Iniciou com a explicação do que é
Pré-Catecumenato feita pela coordenadora arquidiocesana, Agar Vinagre. Contamos
com a presença da comissão do Pré, Ana Célia (Urbano), Nirialda (Norte), Eliane
e Néia (Sul), Fátima (Jacarepaguá), Lissana e seu esposo, Anderson (Suburbano)
e Bárbara, partilhando seus dons e carismas e os catequistas dos vicariatos
Urbano e Suburbano interagindo com suas sugestões.
Bárbara
Agar
O encerramento aconteceu com a dinâmica
dos balões conduzida pela Agar, onde mostrou que sozinhos não chegamos a lugar
nenhum, mas, quando trabalhamos em equipe unidos pelo fio do Espírito Santo,
atingimos a unidade entre irmãos. Contamos ainda com a presença da Ir. Patrícia
e catequistas de outros segmentos.
Foi uma manhã agradável e muito
iluminada.
Nirialda
Batista – Coordenadora do Pré-Catecumenato Infantil do Vicariato Norte
Esta iniciativa é lançada
pela “Ajuda à Igreja que Sofre”, fundada pelo Padre Werenfried van Straaten,
que tinha grande veneração por Nossa Senhora de Fátima.
Um milhão de crianças rezam, neste dia 18 de
outubro, mês do Rosário pela Paz no mundo.Esta iniciativa é lançada pela “Ajuda
à Igreja que sofre”, fundada pelo Padre Werenfried van Straaten, que tinha
grande veneração por Nossa Senhora de Fátima, que pediu aos pastorzinhos:
“Rezem o terço, todos os dias, pela paz no mundo”.
A iniciativa “Um milhão de crianças
rezam o Terço pela Paz no mundo”, surgiu no dia 18 de outubro de 2005, em
um Santuário mariano de Caracas, Venezuela.
Na ocasião, enquanto várias crianças rezavam
o Terço mariano, algumas mulheres presentes sentiram uma profunda presença de
Nossa Senhora. Uma delas associou seu pensamento a uma promessa feita pelo
Padre Pio: “Quando um milhão de crianças rezarem o terço, o mundo irá mudar.”
Eis a força da oração infantil, que parte das palavras de Jesus: “Se vocês não
se converterem e não se tornarem como crianças, não entrarão no Reino dos
Céus”.
Oração orientada para a paz
O principal objetivo da iniciativa da Fundação
pontifícia “Ajuda à Igreja que Sofre” é mostrar que a oração confiante das
crianças atinge, como uma flecha, o Coração de Deus e, por isso, tem um poder
divino. Eis, pois, a eficácia da oração do Terço pelas crianças,
sobretudo, pela Paz e a unidade das famílias no mundo inteiro.
São João Paulo II escreveu, em sua Carta
Apostólica sobre o Santo Rosário (16.10.2002): “O Rosário é, por natureza, uma
oração orientada para a paz”, pois consiste na contemplação de “Cristo nossa
Paz”. O Rosário é uma oração pela Paz também pelos frutos de amor que produz.
Pelas suas características, de petição insistente e comunitária, e em sintonia
com o convite de Cristo para “rezar sempre”, permite-nos alimentar nossa
esperança pela paz no mundo.
Corrente de oração pela paz
e pela Igreja
Por isso, a Fundação “Ajuda à Igreja que
sofre” dirige seu apelo, a todos os cristãos, que ajudem a preparar e a
incentivar as crianças, nas escolas e creches, hospitais e orfanatos, grupos de
oração e nas famílias, onde quer que estejam reunidas, a rezar o Terço pela
Paz, neste dia 18 de outubro, mês do Rosário, junto com milhares de outras
crianças do mundo.
Participam desta 13ª edição da iniciativa “Um
milhão de crianças rezam o Terço pela Paz no mundo”, crianças de cerca de 80
países de todos os Continentes. Trata-se realmente de uma corrente de oração
pela Paz e pela Igreja Católica!
Aconteceu no dia 02 de setembro, na paróquia
Maria Mãe da Igreja e São Judas Tadeu (Padre Miguel), Vicariato Oeste, a quarta
edição da Feira Vocacional da Perseverança.
Os
seis catequistas e trinta e cinco adolescentes montaram stands no pátio da
paróquia enfatizando para os visitantes o valor de cada vocação. Através de dinâmicas
e brincadeiras, eles falavam da importância de ser "sal e luz" no
mundo, vocação leiga, religiosa, sacerdotal, familiar e vocação à vida com um
grupo que ressaltava a importância de dizer "não ao aborto". Havia,
também, as mães dos perseverantes representando a maternidade como a vocação do
amor.
Conforme os anos anteriores, a Congregação de
Nossa Senhora de Belém, as Irmãs do Bom Conselho e as servas do Carmelo
compareceram para prestigiar e apoiar os trabalhos dos adolescentes.
Com belíssimas crianças caracterizadas de
santinhos, freirinhas, padres, seminaristas, inclusive, do servo de Deus Guido
Schaffer, a comunidade paroquial e os visitantes, se alegraram com o evento que
fez com que além das reflexões, os nossos corações fossem verdadeiramente
tocados.
No dia 04 de agosto, aconteceu o encontro de
formação para catequistas do Pré- Catecumenato Infantil, com a presença de 85
catequistas das 8 foranias que fazem
parte do Vicariato Suburbano.
O encontro foi realizado na paróquia São Luiz
Gonzaga (Madureira), que faz parte da 5ª Forania, recebendo a livraria Paulinas,
com artigos voltados para este segmento.
O
encontro começou com a apresentação da equipe realizando uma animação musical
de boas vindas aos catequistas. Logo em seguida, foi feita oração inicial com
reflexão sobre a vocação do catequista e sobre ser Sal da terra e Luz do mundo.
O
tema do encontro foi “Jesus me ensina a amar a igreja” e o lema “Porque onde
dois ou três estiverem reunidos em meu nome, aí estou Eu no meio deles”. (Mt
18,20).
Durante
o encontro foram dadas sugestões de contação de histórias com fantoches,
brincadeiras, brinquedos cantados, músicas, celebração para fazer com a
família, atividade para mês da Bíblia e lembrancinhas.
Julho foi um mês especial para a perseverança
do Vicariato Sul. No dia 28, as crianças e adolescentes da perseverança se
reuniram para a tradicional Copa Perseverar na quadra do Colégio Guido Fontgalland
ao lado da paróquia São Paulo Apóstolo em Copacabana. Padre Paulo fez
a oração inicial e nos deu a benção.
Que manhã animada! Os times deram um show de
bola! A torcida foi forte também! Jogamos, torcemos, partilhamos o lanche e
rezamos. Todos saímos vencedores! Já estamos ansiosos pela próxima!
Vejam nossas fotos!
Ana
Cláudia Macena – Coordenadora do Catecumenato do Vicariato Sul
O dia 4 de agosto, foi um dia lindo, feliz e
abençoado.
Tivemos dois encontros maravilhosos para a
formação dos catequistas do pré- catecumenato infantil, onde os coordenadores
levaram várias sugestões para os catequistas dos vicariatos de Jacarepaguá (na Paróquia Nossa Senhora de Loreto) e Suburbano (na Paróquia São Luiz Gonzaga) completarem seus encontros com músicas, dinâmicas, atividades manuais,
histórias e brincadeiras.
Renovamos a certeza que somos sal, e assim,
levaremos mais crianças a amar a Jesus e sua Igreja, e que com a Luz do alto
conquistamos mais e mais famílias para a vida cristã. Por tudo demos graças a
Deus.
“Ser
coroinha é um serviço de doação e entrega, feita por nós, leigos, de coração
aberto. Entrei no serviço do altar aos 14 anos como cerimoniário e fiquei por 7
anos no serviço da Eucaristia na minha paróquia”,
lembra o jovem Saulo Gadelha, da paróquia São Pedro Apóstolo, em Ceilândia Sul,
no Distrito Federal.
O coroinha é chamado a servir como Cristo,
que dedicou a vida a servir o próximo. Estar nessa missão é viver a Eucaristia,
é viver Cristo em todos os momentos da vida, além de vivenciar o respeito e a
dedicação às coisas sagradas.
Essas são algumas características do serviço
dos milhares de jovens e adolescentes que auxiliam bispos e sacerdotes no altar
no mundo inteiro. No próximo dia 30 de julho, mais de 60 mil deles vão
participar da 12ª Peregrinação Internacional acólitos e coroinhas, em Roma,
organizada pela Coetus Internationalis Ministrantium (CIM), organismo
internacional que reúne acólitos e coroinhas da Europa.
Com o lema: “Busca a paz e vai ao seu
encalço”(Salmo 33,15b), o ponto alto da peregrinação que termina dia 3 de
agosto será o um encontro com o Papa Francisco na Praça de São Pedro.
O termo coroinha vem da
palavra coro, o lugar onde acontecem as celebrações, espaço reservado ao
clero, isto é, aos ministros que presidem a liturgia. De acordo com bispo de
Livramento de Nossa Senhora (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral
para os Textos Litúrgicos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),
dom Armando Bucciol, na Igreja, o serviço litúrgico dos coroinhas recebe
atenção e cuidado especiais porque é uma ajuda importante na realização das
celebrações litúrgicas.
“Eles e elas se dispõem para servir ao altar,
junto aos ministros ordenados, para que as celebrações aconteçam da forma
melhor. Quando a Missa era celebrada em latim, os coroinhas deviam aprender as
respostas, todas em latim. Era preciso um demorado treinamento para estar à
altura desse serviço não fácil. Falo por experiência, tendo aprendido, aos sete
anos, todas as respostas, sem entender o que dizia”, destaca.
Ainda segundo o bispo, os coroinhas são os
acólitos de fato, também se é oportuno evitar de confundir os termos, do
momento que o acólito é um serviço instituído pela Igreja, como se lê num
documento do Papa Paulo VI (Ministeria quaedam, 1972): “O acólito é
instituído para ajudar o diácono e para fazer de ministro ao sacerdote… nas
ações litúrgicas; sobretudo, na celebração da Santa. Missa”.
“Deixei o serviço de cerimoniário em 2016,
entretanto ainda hoje sou catequista de formação para coroinhas e sirvo em
algumas missas quando solicitado por algum padre”, destaca Saulo.
A presença e atuação dos coroinhas nas
celebrações litúrgicas vem de uma longa tradição. Padroeiro dos coroinhas é São
Tarcísio, um menino que, segundo a tradição, foi escolhido para cumprir uma
missão delicada, em época de perseguição: levar a Eucaristia aos cristãos
presos; ele pagou com o martírio a sua disponibilidade em servir.
Recentemente, os Bispos do Regional Nordeste
3 (Bahia – Sergipe) da CNBB escreveram uma carta aos coroinhas agradecendo pelo
bonito e generoso serviço prestado por eles e elas na liturgia da Igreja. No
texto, os bispos também, deram algumas orientações a respeito da idade e das
vestes. Escrevem que a idade mais adequada seja entre os 10 e 15 anos,
começando com a celebração da Missa de primeira Comunhão, e ligando o serviço à
iniciação à vida cristã.
Dom Armando deixa uma recomendação aos padres
e aos que cuidam da formação dos coroinhas: “procurem proporcionar uma
formação não somente de executores de cerimônias, mas de verdadeira
espiritualidade para que eles e elas compreendam e vivam o sentido profundo dos
ritos da nossa Liturgia, cume e fonte da vida cristã (cf. SC 10)”.
Assim, diz o bispo aos poucos, pela
experiência litúrgica, esses jovens serão introduzidos na vivência do mistério
pascal da morte e ressurreição do Senhor. Deste modo, terminado o seu serviço,
poderão assumir outros empenhos eclesiais iluminados pela experiência de fé que
viveram no exercício deste serviço.
O encontro aconteceu na Paróquia Santos Anjos,
no Leblon, no dia 14 de julho e foi ministrado pelas novas coordenadoras
arquidiocesanas da Perseverança Luzia Nádia e Iara Menezes.
Tivemos ricos momentos de espiritualidade além
da dinâmica das pegadas que tinha por objetivo expor a visão do catequista com
relação à perseverança como também as dificuldades e expectativas.
Os participantes saíram do encontro
maravilhados com a formação.